é só mais letras.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Queria ser invisível, para assim te poupar o trabalho de fingir que não existo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eu sonhei com você

Ela olhava para o teto com a esperança de achar algo diferente que a fizesse ficar ali, sentada, parada, olhando para as nuvens. Mas não achou nenhuma desculpa. A chuva começou a cair e a deixou, entediada, vazia e fazendo-a sentir como se faltasse um pedaço. Ela olhou para a cama e foi dormir, triste, e com o coração partido em minúsculas partes de amor e de dor. Algum tempo se passou, e seu celular começou a tocar e a música fez a sentir ainda mais partida: “Promete que nos veremos logo? Promete que isso não vai ficar assim? Não consigo suportar a falta do seu olhar...”
Deixou o celular no vácuo, não o atendeu. Mas ele insistia, parecia querer vê-la estressada, e mais vazia. Ela atendeu. Do outro lado da linha,
era ele
:
- Oi, tudo bem? – Ele disse.
Mas ela ficou sem reação. Passados 10 segundos ela envergonhada falou:
- Oi. – Era mais um sussurro, demonstrava seu medo e ao mesmo tempo seu amor.
- Aconteceu alguma coisa?
E ela só explicou que estava dormindo e se assustou com o celular. Mas quem ouvisse viria seus verdadeiros sintomas, seu amor, sua paz, seu inferno. Ele estava com outra, e quem visse seu olhar sentiria sua angústia. E essa ligação só fez o coração dela se partir ainda mais, se quebrar totalmente.
Logo em seguida ele só disse:
- Me encontre na praça, no mesmo lugar que costumávamos ir.
Ela
não
acreditou. Colocou sua roupa mais bonita, seu olhar mais alegre, embora por dentro as coisas fossem diferentes, ela só quis se mostrar feliz.
Foi até lá, o viu, sozinho, e ao vê-la ele sorriu. E ela finalmente se sentiu ainda mais presa ao seu mundo melancólico. Medo, e no olhar dele, encontrou uma razão a mais para viver. Sentou, ficou em silêncio e esperou primeiro as palavras daquele que a fez virar mais uma vítima de amor.
- Acabei com a minha namorada ontem – Ele disse.
Ela sabia o quanto
gostava dele
. Sorriu por dentro, mas não demonstrou nada exteriormente.
- Eu sei que não te interessa, mas a deixei por sua causa, a
culpa foi sua
.
Ela ficou quieta.
- Sei que te fiz sofrer demais nesses últimos meses. Mas só queria te contar o que
eu sonhei.

Antes dele falar qualquer outra coisa, uma lágrima de felicidade rolou do rosto dela.
- Então, qual é o sonho? Pode
me mostrar?
Ele encostou a mão no rosto dela. Levantou seu queixo. E como se fosse magia, os lábios carnudos dele se encontraram aos dela e aconteceu o que ela sonhava á muito tempo. Ela angustiada, depois dos momentos de sonho... Voltou à realidade.
-
Um beijo? Esse foi seu sonho?
Então, como se o céu tivesse sido pintado à mão, e os passarinhos tivessem começado a cantar as mais lindas melodias de amor, ele sussurrou em seu ouvido antes de dar-lhe outro de muitos outros beijos:
- Não, sua boba. Você é o meu sonho.

Esse conto não é meu, não sei que é o autor então os créditos ficam DESCONHECIDO. Obrigada pelos 40 seguidores, nunca imaginei que chegaria a isso tudo *--*

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Apenas alguns minutos.


O crepúsculo do fim da tarde, já havia ultrapassado o fino vidro da janela do meu quarto. Aqueles fracos raios de sol refletiam nos olhos dele deixando-os com um tom verde claro. Eu não sabia como falar, percebi que ele já havia notado algo diferente em mim. Pude perceber também que viu as minhas malas na porta.
O olhar perfeito dele não cruzava o meu, (se eu não o conhecesse falaria ate que tava com medo de saber o que tava acontecendo.) estávamos perto, mas mesmo assim o abismo entre agente era muito grande. Eu não queria falar nada, na verdade eu não sabia o que falar. Tava tudo escuro na minha mente.
-Desculpa- Com minha fina voz de choro falei, tentando quebrar o silencio e o clima tenso no quarto, mas acabei piorando a situação.
Ele ficou em silencio por alguns instantes, sentou na beira de minha cama lentamente, passou as mãos no cabelo abaixou a cabeça e perguntou:
-Desculpa? É só isso que você tem pra me falar?
-Sim- respondi com um nó na garganta, mas na verdade não era. Minhas emoções se manifestavam através da minha vista marejada, o que eu QUERIA falar para ele era totalmente diferente do que eu DEVIA falar. Eu queria falar mais coisas, coisas que eu nunca disse, coisas que somente eu sabia coisas incontroláveis, impulsivas, sinceras, puras, verdadeiras, individualistas, coisas que meu coração implorava a ser colocadas pra fora.
Ele levantou olhou pra mim com o rosto molhado de emoções, caminhou ate a porta como quem vai embora, naquele momento senti muito medo. Então gritei:
-Eii espera! Vai embora?-Eu Tava desesperada não queria que ele ficasse assim, a saudade não cabia mais em mim e escorria pelo meu rosto.
Ele se virou pra mim agachou no chão, se encostou na parede e disse:
-Queria, queria muito -fez uma pausa e continuou: - ter a coragem de te deixar, já que vai embora amanha, mais não consigo!
Me senti aliviada de certo modo percebi que as promessas feitas por ele eram verdadeiras, e tive a certeza de que ele gostava de mim. Caminhei ate ele me ajoelhei, segurei a mão dele e disse com toda sinceridade:
-Te amo, queria muito ficar com você, mas você sabe que tenho que ir. Não tenho outra opção.
E então ele me aconchegou em teus braços, me dando um abraço que me fez esquecer o mundo.
-Okai! Entendo seu lado. - me disse.
-Obrigado- respondi aliviada pelas mentiras ditas.
-Quando você vai partir?
-Amanha de manhã- disse eu um pouco assustada pela tão mentira facilmente contada.
-Posso passar a noite aqui?
-Claro!- respondi com um sorriso sarcástico aliviada por te-lo em meus braços ate ele dormir! e um pouco confusa, o que ele iria pensar quando acordasse e não me visse ali? (Alinne Ferreira)
Existem alguns sonhos que não podemos deixar de acreditar, talvez isso tudo que escrevo sejam sonhos que as outras pessoas deixaram pra trás. E meus sonhos? Ah esses já não existem dentro de mim ha meses. *Leitoras(res) Comentarios me incentivam a postar!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Refugio

Refugio. É assim que eu chamava o abraço dele. Refugio significa ABRIGO, LUGAR SEGURO.  E era exatamente isso o que era pra mim <3. Era no abraço dele que eu me sentia bem. Era no abraço dele que eu me esquecia do frio, dos meus problemas, das minhas dores. Eram os braços dele que me anestesiavam *--*.
Aquele abraço era capaz de me fazer voar, capaz de me fazer imaginar coisas impossíveis, coisas que eu sabia que jamais iria acontecer, mas eu imaginava t3.
E agora? O que restou? Apenas lembranças? Recordações? Cadê meu refugio? Meu Abrigo, meu lugar seguro? Aonde tá o carinha que me fez acreditar no impossível? Será que tudo pode um dia acabar assim?
Nunca entendi o motivo de você partir sem mim. E eu nunca vou entender (e nem quero). Pra mim você ainda vai voltar, e mesmo eu sabendo que isso não é verdade, eu prefiro me cegar. Porque isso dói aqui dentro <\3.
E apesar da imensa falta que você tá fazendo eu tô bem viu. Acho todo mundo consegue sobreviver a um coração ferido. Mas não tenho tanta certeza quanto a um destruído. (Alinne Ferreira)

Texto imponente diante da minha grandiosa dor. Espero anciosamente que tudo isso que sinto um dia passe, termine e acabe.  Mais sinto falta de um PEQUENO E IMENSO REFUGIO.29.12.2010  Escutem: I'm with you- A. Lavigne 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Você gosta dela?

O radio tava ligado, tocando uma musica agradável de ouvir, ele tava dirigindo sem pressa alguma. Como se o mundo todo fosse dele (ou nosso). A chuva fazia imperceptíveis barulhos no vidro quando ele resolveu falar.
-Já faz muito tempo neé?
-é – respondi meio acanhada
-Você tava diferente hoje. Tava mais contente, mais alegre
-huum
-não esperava te encontrar assim.
-é eu também não esperava que voltasse com uma aliança no dedo.
[Silencio]
A velocidade do carro foi diminuindo ate parar completamente
-é aqii neé! – disse ele apontando pra minha casa
-é siim, fico feliz por pelo menos não ter esquecido aonde eu morro – Disse pra ele com um tom de ódio na voz.
Abri a porta do carro deixando aquele vento frio inundar o calor do carro, mas não consegui sair antes de perguntar:
-Você gosta dela? – perguntei com um pouco de medo da resposta que ouviria
-Siim - respondeu ele com um sorriso assustador no rosto. Jaá estava saindo do carro quando ouvi- mas amo você.
Texto escrito por mim, no dia 27 de dezembro de 2010. Tirado apenas da minha fútil imaginação.

sábado, 1 de janeiro de 2011

A chuva

A chuva estava forte a noite escura, mas ela precisava ir. Saio correndo o mais rápido que pode, seu vestido voava como pássaro na primavera, mas algo a fez para, o som de seu nome sendo pronunciado alto para o mundo ouvir. Ela se virou rapidamente e o viu correndo em sua direção. Naquele momento ela podia ouvir as batidas do seu coração aumentando, a água correndo em seu rosto, mas ela não via nada alem dos olhos dele coberto por algumas gotinhas de água da chuva. E ele a abraçou desesperadamente como se soubesse que era isso que ela precisava, borboletas voavam no seu estomago, mas ela gostava daquilo. Os braços deles foram a soltando lentamente e ele olhou nos olhos dela e disse: - Desculpa, mas preciso disso. E ele a beijou como se o mundo fosse dos dois. A chuva ainda caia forte e tempestuosa, mas eles continuaram se beijando como se ainda fosse primavera e as tempestades de verão ainda não houvesse chegado.(Alinne Ferreira)

Escrevi esse texto segundo um sonho que eu tive no dia 28 de novembro, amo muito esse ‘conto’. O meu xodozinho. Eu ainda não consigo descrever a sensação que eu tive no sonho, mas tentei ao Maximo descrever cada detalhe, cada momento. Espero que gostem.