é só mais letras.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A casa Amarela. parte II


 Estava tudo um pouco escuro por conta das cortinas ainda fechadas e o sol já indo embora, mas ali estava claramente a sala. Dois sofás verdes olivas antigos, paredes decoradas com um papel de parede florido. Uma mesinha de centro branca cheia de fotografias velhas, a escada estava descascada, como na primeira vez que estiveram ali.
-Como? – gaguejava ela parada no meio da sala, boquiaberta, com tantos detalhes intactos – quando você fez isso?
Pedro se aproximou por tras dela  -Comprei a cabana no ano passado! – sussurrou ele, com os braços envoltos ao corpo de Sophie – não estava igual como quando nos chegamos aqui, então mandei reformar com base nas suas fotografias. - ele pode notar um leve sorriso em Sophei, - Eu sempre vinha aqui quando não aguentava mais a dor – os braços dele foi lentamente com suas palavras virando o corpo de Sophie, aconchegando-a em seus braços. – precisei montar esse esconderijo, para que eu me lembre de que eu fiz tudo certo.
Os olhos dos dois se encontrarão e um silencio mórbido se fez na sala, eles podiam contar a batida do coração um do outro. Sophie ficou imóvel aos braços de Pedro, que por sua vez a abraçava forte. Ela não queria deixar aquele abraço, ela não teria forças. A impressão era de que havia acabado o oxigênio na sala, mas respirar já não era preciso. Agora a dor chegou, com força total. Pronta pra, dessa vez, destruir os dois corações. E eles sabiam disso, mas Sophie custava a acreditar.
-Dessa vez a dor vai parar- cochichou ela, quase sem forças.- Talvez fosse disso que precisávamos, do tempo!- Com o rosto afundo no peito de Pedro. Sem acreditar de que ela mesma havia acreditado em sua mentira.
Pedro a afastou de seus braços, a ponto de ver seu rosto. Ele já não continha as lagrimas, já não podia mais fingir que esta tudo bem, acabou toda essa mentira. E agora depois de dois anos, finalmente as mascaras caem.
-Sophie, -disse Pedro, com os olhos fixos nela- O tempo é algo ruim, ele me afastou de você. Então, por favor, não me permita te beijar, se você depois quiser dar um tempo nisso tudo!
Palavras já não são necessárias para ela, Sophie deixa sua bolsa cair, e o pega pelo pescoço e o beija, Pedro recoloca suas mão na cintura dela, mas elas não o obedecem, e acaricia todo o corpo de Sophia. Uma onda de êxtase inunda repentinamente a sala. Os beijos se tornam mais intensos e ardentes. Pedro a coloca em seus braços e sobe devagar as escadas.
No quarto, uma cama no centro, com lençóis brancos e pétalas. Sophie se lembra do quanto achava ridícula essas coisas, mas agora era diferente, as pétalas esperavam por ela.
Pedro a coloca na cama devagar, e com cuidado abre o vestido dela. E a beija no pescoço enquanto Sophie retirava sua camisa. Já não havia luz no quarto, o sol tinha ido embora, assim como as forças de Sophie. E durante toda noite foram só os dois. Sophie e Pedro.
De manhã Pedro se deu conta da bagunça, não causadas pelas roupas jogadas ao chão e nem pelo vinho nos lençóis. Mas sim por todos os estilhaços deixados dentro do seu peito, ocupando o lugar que assim seria de um coração. Sophie não havia mudado nada, Ela havia partido outra vez








Espero que tenha gostado amores, esse foi meu primeiro conto serio, e eu me dediquei totalmente a ele, bom isso não foi verídico, mas tinha tudo pra ser D:. ps.¹ Obrigada pelos 103 seguidores, isso não seria nada sem vocês. ps.² Porfavor deixem aqui a opinião sobre esse conto, e importante saber o que vocês acharam.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As coisas mudaram novamente



As coisas mudaram novamente, e alem de quebrado meu coração ficou dividido. #DROGA!
•Alinne Ferreira

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Doce Infância

As coisas não andam muito bem aqui não, as minhas bochechas estão doendo depois de tantos sorrisos forçados. E hoje o nó na minha garganta aumentou, e aquela sensação de perda voltou. Como eu queria que os inocentes amores de infância voltassem àqueles onde o único medo que existia era de que os nossos pais descobrissem. E se um dia chegasse a acabar, a amizade no parquinho continuava a mesma. Mas agente tinha a imbecil idéia de querer crescer logo, e querer conhecer tudo. Mal sabia eu que crescer doía tanto assim. Se eu soubesse o quanto doi amadurecer e que para isso era preciso colecionar tantas cicatrizes no peito, eu soubesse teria aproveitado o máximo. Teria dado meu primeiro beijo naquela sala de aula escura, na hora do intervalo. Iria ate o parquinho de mãos dadas com o garotinho que gostava de mim. Eu teria dado balas para o meu primeiro amor. Se eu soubesse que seria assim, eu parava de chorar e correria atrás do meu primeiro amor. Sem medo das professoras da quarta serie. Se eu soubesse da dor que eu sentiria aos meus 16 anos, eu teria corrido atrás de tudo que hoje ficou pra trás. (Alinne Ferreira)
Mas nada volta, e se volta, sempre volta diferente.  

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A casa Amarela. parte I


Eram mais ou menos umas três da tarde quando ele foi busca-la em sua casa, em um carro esportivo de ano de 2004, vermelho. Ela já estava pronta, o esperando no portão com um vertido na altura do joelho lilás, no pé ela usava um all star preto. No telefone ele havia falado que ambos precisavam conversar. Pedro a esperava impaciente, com uma blusa polo rosa e uma bermuda jeans. Ele estava visivelmente ansioso, suas mãos batucando ao som de Matt Wertz. Sophie entrou no carro com delicadeza e cautela. O cumprimentou com um beijo no rosto, e sutilmente ela pode sentiu que seus lábios ainda se atraiam, e sorrio com esse pensamento. Ao longo do caminho os olhos dos dois se mantinham firmes a frente. O coração de Sophie disparava ao longo de cada faixa daquele CD, e ele estava ao seu lado, ali, tão pertinho dela, mas parecia tão distante. A cada curva Sophie reconhecia aquele lugar. Ela pode avistar de longe a cabana que Pedro alugava para os fins de semana, ele dizia que casais como eles pesquisavam de um tempo da cidade, ela nunca entendeu muito bem o porque ele usava o termo ‘casais como eles’.
O carro recém lavado parou em frente a cabana, uma casinha simples com uma varanda em volta da casa toda, havia na varanda uma rede, (a rede que eles passavam juntos esperando passar uma estrela cadente para poder pedir que aquilo durasse para sempre), algumas flores enfeitando o corrimão, um balanço de madeira velho, e uma cadeira.
Sophie desceu primeiro, com aqueles grandes olhos azuis imóveis observando como a casinha ficou bonita pintada de amarelo. Ela não notou, mas, Pedro a fitava, parado ao lado dela.
-Ficou bonita, não? -Perguntou Pedro não conseguindo disfarçar a força de suas palavras - Você tinha toda razão, ela iria mesmo ficar mais bonita amarela.
Sophie virou-se bruscamente para Pedro, e lembrou-se da primeira noite na casinha, ela tinha dito que essa combinaria mais se fosse amarela, e sorrio.
-É, ela ficou linda mesmo. Eu disse não disse!
Os dois riram, Pedro a puxou pelas mãos, conduzindo-a ate a entrada.
-Preparada? –pergunta ele, e sem esperar resposta abre a porta da frente.


Postarei em breve a segunda parte do conto, espero que alguém leia.  Sei que é meio vazio, mas é o meu primeiro conto em 2 partes, perdoem -me


domingo, 10 de abril de 2011

Fique bem, eu vou voltar


Não sei quando eu vou voltar pra casa, talvez demore um pouco, mas certamente não vou esquecer o caminho de casa. Quando tudo em mim estiver recuperado e cicatrizado, eu volto para assim quem sabe acumular mais feridas. Mas por favor, tente não se apaixonar por outra garota. Tente me esperar ai em casa, faça um café bem forte e deixe a cama arrumada. Saia algumas vezes pra respirar, esse apartamento sufoca, mas, por favor, não se esqueça de voltar. Preciso chegar em casa e te ver dormindo. Meu bem deixe a luz do banheiro acesa, lembre-se que tenho medo do escuro. E posso chegar tarde.
Não se preocupe com os nossos vizinhos, quando o som deles te incomodar, coloque os meus fones de ouvido, que estão na gaveta ao lado da cama, e ouça nossa musica bem alto, sem incomodar ninguém. Tire algumas fotografias, e relembre de como isso te acalma. Vá a nossa antiga casa, e pense no quanto fomos felizes ali. Sente no sofá e assista a nossos vídeos. Tente escrever algo. Eu prometo que não vou demorar, é só por um tempo. Você sabe que preciso disso. Mas tente não chorar, não tenha crises de nostalgia. Quando sentir minha falta saia de casa, veja algumas cartas minhas e lembre-se o quanto te amo. E o quanto eu sou grata de te-lo ao meu lado. Tente não fumar, sei que em você tem crises de ansiedade quando não estou por perto, mas tente não fumar. 

Faça-me um favor? Jogue fora aquelas fotos do verão passado em que aquela sua ex-namorada estava em quase todas. Tente esquecer o infiltramento no banheiro, quando eu chegar eu dou um jeito em tudo. E nunca se esqueça, eu vou voltar! (Alinne Ferreira)
 

Hoje sinto-me com feridas ainda abertas e pulsando sangue, sinto uma necessidade enorme de me trancar no banheiro por dias e ficar ali, com um caderno velho e uma caneta quase seca em mãos. Mas não posso tenho que mostrar pras outras pessoas o quanto eu minto bem. ps.¹Obrigada a cada um que lê o FF. PF.² F obrigada por falar comigo ontem anoite. Sinto sua falta.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ontem foi meu aniversario

Ontem foi meu aniversario, é e você nem me ligou, como no ano passado lembra? Ontem eu fiquei esperando o telefone tocar, esperando por sua voz roca e cansada do outro lado da linha. Eu fiquei ensaiando o que eu ia te dizer, fiquei inventando motivos pra caso tu me perguntasse o porquê de eu ter atendido tão rápido o telefone. Fiquei pensando no que te responder quando me perguntasse como eu estava, Fiquei em duvida entre um ‘estou bem!’ e ou ‘estou morrendo aqui sozinha sem você!’. Mas o telefone não tocou. Acho que sequer você se lembrou que ontem era meu aniversario, começo a pensar que eu já nem existo mais em você.
Ontem me perguntaram o que eu queria de presente, mas eu ignorei aquela pergunta tão tola, pois o que eu queria é tão improvável e ate estranho. E é assim que eu continuo vivendo, ignorando as perguntas cuja a resposta é o teu nome.  E continuo a andar sozinha, abandonada. Tento as vezes voar mas não posso, sinto minhas asas pressas por correntes.
Tento de todo jeito apagar você de mim, mas já vi que não tem como. Percebi que você esta aqui no meio dessas linhas, entre essas palavras. Notei que esta presente no cobertor que coloco ao meu lado pra ocupar um espaço, quando sinto que a minha cama esta grande demais. Eu não gosto disso, não quero passar todos os meus aniversários esperando uma equívoca ligação, não quero chorar todo final de ano relembrando ‘meus pedidos’. Já chega não acha? Que droga, quero esquecer de tudo, dos planos de sua mudança pra minha cidade, das suas promessas de jamais me esquecer, do meu primeiro beijo, daquele sofá verde Olivia, da sua encantadora mãe, das risadas no cinema e dos beijos barulhentos. Ahh sinto saudade disso tudo, sinto falta de você. Liga pra mim essa noite? Eu vou ficar acordada, prometo! Vou te esperar hoje ate as 2:00 da manhã pra me dar feliz aniversario atrasado, e eu vou te perdoar por não ter ligado ontem, mas por favor liga?  

Apesar de tudo, você é a primeira coisa que penso quando dizem: Faça um pedido!


segunda-feira, 4 de abril de 2011

É torturante você sufocar suas lagrimas, e tentar ao Maximo não demonstrar o motivo pelo qual esta sofrendo, e para não partir o coração de outra pessoa, ter que aprisionar o seu. Keury Caroline

sábado, 2 de abril de 2011

Quem sou eu, se não estou com você

Que ar é esse que eu respiro, que não é teu também? Que roupa é essa, que não fui eu quem escolheu? Que silêncio é esse, que não é cessado pela tua voz? Que espaço é esse na minha cama, junto com aqueles cobertores emaranhados? Que sorriso é esse, que, no momento, só posso ver através dessa foto? Quem sou eu, se não estou com você?