é só mais letras.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Acabou a festa coração !

Ninguém entende, Ninguém se importa, Ninguém lê o que escrevo. Ate passar pelo que eu sinto agora. Alinne Ferreira
Olha como você me deixou. Olha a que ponto eu cheguei longe de você. Esta tudo em cacos, ta tudo uma bagunça.  Não é que eu me importe com essa dor, mas é que ela anda me incomodando muito ultimamente, antes eu não me importava de passar a noite em claro escrevendo e recordando, mas é que agora o meu coração anda se expondo em lugares públicos, algumas pessoas andam se assustando com meus gritos mudos descendo no meu rosto. Mas eu não posso fazer nada para impedi-los.
Você me faz querer sumir daqui, você me faz querer ter um coração de pedra. E eu não era assim, não antes de você chegar. Eu era daquelas que acreditavam que amores eram capazes de transpor barreira. Daquelas que acreditavam em príncipes, sim em príncipes, mas não aqueles encantados com cavalos brancos, mas aqueles que enfrentavam tudo para ficar junto de sua Amada. Antes de você chegar eu tinha certeza que no meu primeiro beijo o meu pé ia levantar e seria ao som de uma musica linda e romântica que apareceria do nada, como nos filmes, mas não aconteceu. Ai você chegou. E foi embora tão rápido, levou com você meu coração. Me deixou em estilhaços, totalmente torpe. E eu tentei, tentei me ajudar, tentei lutar contra isso, tentei seguir em frente, mas já vi que não dá. Agora eu desisto, simplesmente acabou pra mim. Vou me trancar, ninguém vai entrar e ninguém vai sair. Acabou a festa coração! (Alinne Ferreira)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tudo se foi.

Eu gosto de observar as tempestades, acho incrivelmente fantástico o som que cada gota faz quando chega ao solo, gosto da maneira que as tempestades chegam repentinamente, me lembra muito minha vida.

A cada fleche que o raio fazia na janela do meu quarto, me traziam pequenos momentos de lucidez. A tempestade lá fora já não me assustava. Minha dor aumentava a cada batida do relógio, meu corpo ardia, a minha boca estava amarga, os meus olhos já não tinha forças para continuarem abertos. Mas eu ainda pude vê-lo, com seus cabelos escuros caído por seus olhos verdes, a sua boca ensangüentada. O desespero estava presente no seu olhar, ‘o que eu fiz?’ se perguntava ele gritando, como se pudesse competir com a tempestade. E eu estava ali, imóvel no chão tentando lhe dizer que estava tudo bem, mas ele não podia me ouvir porque da minha boca já não saia mais voz, provavelmente pelo ferimento no meu pescoço. Senti que ele havia me colocado em seus braços, pude sentir a sua pele frígida e o meu coração aos poucos parando de bater. E a luz foi se apagando. E tudo se foi. Minha dor, meus gritos, o amargo da minha boca, o calor da minha pele, tudo se foi, ele se foi. (Alinne Ferreira)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ele não entendia.

E quando a história começou
os personagens se encontraram
ele a queria. (8)
                                                                                                                                  
''Percebeu que tinha alguém no canto, e ai colocou os óculos pra enxergar. Se aproximou e:
- Oi.
- Vai embora.
- Mas.. eu só disse "oi".
Os dois se encararam enquanto ela virava aquele copo com gelo e água (como ele pensava).
- Não importa o que você disse: falar comigo ou tentar entrar na minha vida seja lá de qual jeito for, já significa que você vai sair dela. Estou poupando trabalho para ambos os lados. Vai embora.
Enquanto ela pedia outra dose ele tentava entender o motivo. Porque aquela menina, que não passava dos 20, poderia afirmar de forma tão segura que todo mundo sumia da vida dela? Ela parecia ser tão divertida, inteligente, sincera - e era! Era tão bonita. Como poderia afirmar que ele iria embora? E ai ele foi. Mas foi sem entender. É, disso ele tinha certeza: ele não entendia!'' (G.)

 Cara o que são 59 seguidores? Bom posso dizer que é um sonho que me parecia bem distante, mas talvez, agora, as coisas voltem ao lugar e eu possa acreditar novamente nos meus sonhos. Obrigadoo por cada pessoinha que Le o ‘FF’.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Supérfluo.

Existe tormento entre as linhas que escrevo, mas existe paz nas que leio. (Alinne Ferreira)

Ninguém me disse que após de um Grande Amor iria ficar um espaço tão grande dentro de mim. Eu não fui alertada de que perder alguém dói. Ninguém me disse que eu não conseguiria dormir a noite, não ouvi nada sobre nó na garganta. Eu passo horas olhando o espaço vazio que ficou no meu quarto depois que ele se foi e nada, definitivamente nada, é capaz de me trazer conforto. As lagrimas que caem dos meus olhos já não me trazem paz, as musicas que me acolhiam, hoje me desamparam, a falta de um ‘oi tudo bem amor?’, foi substituído por um ‘Cadê?’. Eu sinto DOR a todo tempo, a cada batida do relógio eu sinto que tudo que me recordo fica aos poucos para trás. A minha memória já não consegue roubar teu cheiro, ela já não me trás a imagem de tua face, a sensação dos teus beijos ficam cada vez mais fraca. E eu tenho a impressão que tá acabando, que está se dissolvendo. A sua ausência me traz arrependimento, me traz sensações que não sentia há anos. Eu sei que isso jamais vai chegar a você, mas escrever pra você me conforta, é o jeito que tenho pra enganar esse torpe coração. Talvez seja um jeito de gritar: ‘ei eu to bem viu, as coisas aqui tão meio confusas, mas eu vou conseguir sobreviver. ’ (Alinne Ferreira)

Ahh depois de tanto tempo sem escrever (não sem postar) consegui tirar das entrelinhas de minha mente esse pequeno e supérfluo desabafo, ultimamente uma grande dor toma conta de minhas ‘mãos’, me impossibilitando de CRIAR, Sorry amores. O coração é um órgão voluntário.