é só mais letras.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

 Acho que é uma daquelas coisas que não tem pra onde correr 


Tenho me escondido entre livros e marijuana. Tenho evitado lugares lotados e sair de casa após anoitecer. Toda vez que penso sobre algo do passado, silêncio minha mente. É o que tem funcionado. Falo sobre os problemas depois, lido com eles com um profissional 

Lido como posso.

Até quando consigo 

Enquanto posso.. 


Meu relógio sempre apita as 00h

Eu sempre acho que é algum barulho novo até me dar conta, no terceiro ou quarto toque, que é meu relógio. Eu sempre deixo ele tocar, nunca procuro ou desligo. Talvez porque o barulho sempre me desperta de pensamentos recorrentes. Talvez por preguiça, estou sempre deitada e cansada. Tem dias em que não o ouço. Tem dias que talvez não toque!?  

(Ainda estou falando do relógio)

Guardo em uma mochila azul que está pendurada num mancebo, dentro de um bolso com zíper e escondido entre guardanapos da subway e escovinhas de sobrancelhas. Quer dizer.. na verdade eu acho que deve estar lá. Sabe como é, eu nunca desliguei o alarme. 


Eu tenho prometido textos, poesias e músicas a gente demais.

Sinto que até as palavra me deixaram. 

Me falta voz, fôlego e paz.

 Escrevo diálogos/conversas que nunca aconteceram.

Havia um nódulo no meu seio direito.

Sobre isso, é… confortador. 

Todas as vezes que eu quis, mas não pude.

Todas as vezes que eu pude, mas não quis. 

Duas das quais não foram nunca.

Um que partiu.

Um que quebrou.

Dois que sofreram.

Um que morreu.