é só mais letras.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Supérfluo.

Existe tormento entre as linhas que escrevo, mas existe paz nas que leio. (Alinne Ferreira)

Ninguém me disse que após de um Grande Amor iria ficar um espaço tão grande dentro de mim. Eu não fui alertada de que perder alguém dói. Ninguém me disse que eu não conseguiria dormir a noite, não ouvi nada sobre nó na garganta. Eu passo horas olhando o espaço vazio que ficou no meu quarto depois que ele se foi e nada, definitivamente nada, é capaz de me trazer conforto. As lagrimas que caem dos meus olhos já não me trazem paz, as musicas que me acolhiam, hoje me desamparam, a falta de um ‘oi tudo bem amor?’, foi substituído por um ‘Cadê?’. Eu sinto DOR a todo tempo, a cada batida do relógio eu sinto que tudo que me recordo fica aos poucos para trás. A minha memória já não consegue roubar teu cheiro, ela já não me trás a imagem de tua face, a sensação dos teus beijos ficam cada vez mais fraca. E eu tenho a impressão que tá acabando, que está se dissolvendo. A sua ausência me traz arrependimento, me traz sensações que não sentia há anos. Eu sei que isso jamais vai chegar a você, mas escrever pra você me conforta, é o jeito que tenho pra enganar esse torpe coração. Talvez seja um jeito de gritar: ‘ei eu to bem viu, as coisas aqui tão meio confusas, mas eu vou conseguir sobreviver. ’ (Alinne Ferreira)

Ahh depois de tanto tempo sem escrever (não sem postar) consegui tirar das entrelinhas de minha mente esse pequeno e supérfluo desabafo, ultimamente uma grande dor toma conta de minhas ‘mãos’, me impossibilitando de CRIAR, Sorry amores. O coração é um órgão voluntário.

Um comentário:

  1. eu só queria poder respirar novamente sabe?
    é, só sentir ar puro de novo, ou melhor
    acordar e perceber que isso não foi nada mais que um pesadelo, um terrível pesadelo.
    talvez eu te entenda, meu coração está congelado assim.
    beijos. ;/

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