terça-feira, 21 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Não sei por que eu ainda tento pertencer-te.
Suas fugas e adjetivos usados para denegrir minha imagem nunca me atingiram como você planejava, alias confesso que foi por isso que, hoje, eu lhe amo tanto. Ainda lembro-me da primeira vez que fugiu de mim. Você não correu e nem ligou inventando alguma desculpa esfarrapada. Você apenas fechou os olhos, quando eu lhe disse que te amava. Uma fuga breve, você voltou antes que eu me desse conta. Mas ainda assim fugiu.
E eu me pergunto, como é que você consegue dormir sozinha, depois de todas aquelas noites que passei no seu apartamento? Como é que você se vira quando, no meio da semana, as noites são quentes demais? A última vez que nos encontramos, a meses atrás, você me implorou para que eu ficasse com você, por pelo menos mais algumas horas antes de você surtar. Perder a cabeça com minhas palavras, com meus toques em cada parte do seu corpo.
Entendo que você esteja cansada e aborrecida com as minhas ligações às três da manhã só pra perguntar se queria uma ajuda no sábado pra arrumar seu apartamento. Mas você sabia que era só mais uma desculpa descabida e desligava na minha cara, como se eu fosse alguém que você acabara de conhecer. Também entendo esse seu egoísmo ao proteger somente a si mesmo e se esquecer de quem te quer tão bem. Você me disse coisas tão grosseiras que meu ouvido (de enamorado) sangrava diante do seu tom de voz exaltado. E eu pensava: “Pra que brigar amor, volta pra cama. Deixa eu te ver fugir mais uma vez, enquanto eu lhe digo o quanto estou apaixonado”. E você não parava, andava de um lado pro outro gritando, me mandando embora da sua vida, da sua cama. Mas eu não ia a lugar nenhum se não tivesse a certeza de que eu iria te ver de novo. E você prometeu, prometeu olhando nos meus olhos que eu te veria mais vezes, que poderíamos tomar um café... Ir no Mc donalds tomar coca-cola sem gás, ou só iria me deixar vir aqui te ver de novo.
Você não percebe que eu sou o cara mais insistente do mundo? Você não percebe que esse seu jeito marrento só me encanta mais? Você precisa de mim! Precisa da minha ajuda pra lavar a louça no domingo, precisa das minhas conversas as 3 da manhã no telefone te perguntando como foi seu dia... Isso é repetitivo, eu sei. Mas eu preciso que você precise de mim. Entende isso? É complicado... é complicado porque isso é
sobre nós.
Alinne Ferreira e Arthur Silva.
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