Mãe, os remédios não somem por
acaso. As luzes não se apagam por falta de energia. E há um motivo obvio por
ter tantos apontadores, em casa, sem lamina. As coisas nunca são como
esperamos. Acidentes não acontecem comigo. Cada passo é pensado. E se estou
caminhando pro fim, bem... Mãe, eu planejei assim. Eu não aguento toda essa
chuva, eu não sei procurar abrigo, eu não sei abrir o guarda-chuva, eu não sei
correr. Novembro é demais pra mim. E é novembro o ano todo. Chove toda tarde. Todos
os dias.
Eu queria poder voltar ao inicio.
Eu queria te dizer tudo isso.
Eu queria me sentir culpada, mas
eu culpo vocês.
Alinne F.
E, quando sufoca, é pra valer.
ResponderExcluirRs, imaginei todo um filme em suas palavras...
Talvez este seja o maior defeito dos poetas: sentir.
Fique bem garota.
Paz e bem.
Abraços.
Espero que não seja despedida.
ResponderExcluirComo você está, Alinne?
bem, eu acho. As vezes... tô indo. Tem gente me ajudando, não tem como ser despedida. Obrigada por se importar. Grande beijo!
ExcluirEu não tenho palavras pra dizer o quanto me vi nisso e o quanto me tocou.. É..
ResponderExcluirAlém disso,vim também para avisar que você foi tagueada lá no meu blog.. (http://eumahoratransborda.blogspot.com.br)
Espero que o sufoco tê de uma folga.