é só mais letras.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Retire sua mascara, deixe-me ver teus olhos

Sempre me perguntei o porquê de nunca ter lhe dado um codinome, mas seria hipocrisia minha querer acrescentar mais mentiras nos meus textos sobre você. Porque essa é a verdade! Eu não sei ser sincera escrevendo sobre você! E eu sinto muito por isso, mas você não me deixou escolhas... És o único garoto que precisei inventar historias para dormir, és o único que me mostrou quão ruim é se entregar a alguém. Você é o único, o único que não soube me fazer cantar nesses meses todos, e meu bem, nesse tempo todo do teu lado eu desaprendi a cantar!

Mas, veja bem, mesmo eu precisando de você, do teu abraço e de algum afeto seu, eu lhe deixo. Não posso ficar, pois somente eu tenho me sacrificado por nosso amor. Olhe meu rosto e veja as noites de insônia estampadas aqui. Olhe meu pulso... Não vê toda essa agonia talhada neles? Não vê o quão mal sua indiferença me faz?

Eu fiquei escrevendo sobre teus olhos verdes e seu sorriso torto por seis meses, e não disse nada mais que mentiras a teu respeito. Porque pudera você ser como eu descrevia nos textos, seria bom ser apaixonada por olhares que gritam e por sorrisos faceiros... Mas não, não! Em você não há nada de bom ou bonito. Há apenas uma mascara, e não sei por que, mas tenho a impressão de ser a única garota que se arriscou a tira-la. Perdoe-me, mas precisava realmente ver quem você era. Infelizmente não é tão bonito quanto pensei.
Queria eu, que, você fosse o MEU BEM... Queria que você fosse quem eu achei que era. Queria poder te descrever verdadeiramente sem usar mentiras... Sem parecer imperfeito demais.

Eu queria escrever sobre o moço que eu conheci em setembro, mas ele nem existe mais. Parece que roubou a parte boa de mim e acrescentou em sua mascara forjada.

Sei que já não lhe devo textos, mas ainda sinto necessidade em te escrever. Porque me sinto como se ainda fosse sua... E sendo sua lhe devo satisfação da dor que estou sentindo. Talvez porque eu sinta que lhe deva uma despedida a altura do que senti.

Mas na verdade eu apenas ainda escrevo para você para que parte da minha dor fique nessas linhas.

Alinne Ferreira

2 comentários:

  1. Talvez a vertente de sua autoria, não fosse apenas por redigir algo antônito, mais não bastaria ser apenas uma intenção.
    Refletir-me-ia sobre tais temas propostos, e caso o erro esteja em meu modo de analogia, acredito que talvez pelo modo devidamente empreso em cada minha experiência vã.
    Dialeto-lhe sobre a seguinte visão. A vida se é melhor sentir algo, do que não sentir nada, aprendi que uma pedra nada mais é do que seu estado vegetativo de sentimentos nulos, e imagino que na vida tudo passa, "e não o tempo e sim outro amor cura todas as feridas", não espere de ninguém o que você procura, devemos encontrar nossas fortalezas e fraquezas sozinhos, a trilha é longa e cabe você diretamente você, percorre-la ^^ Bjss
    By: Allan Bicalho

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  2. Adorei , o texto . Relata mt o momento que to vivendo ;/
    http://pensamentosdasgirls.blogspot.com.br/

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