é só mais letras.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Doce Infância

As coisas não andam muito bem aqui não, as minhas bochechas estão doendo depois de tantos sorrisos forçados. E hoje o nó na minha garganta aumentou, e aquela sensação de perda voltou. Como eu queria que os inocentes amores de infância voltassem àqueles onde o único medo que existia era de que os nossos pais descobrissem. E se um dia chegasse a acabar, a amizade no parquinho continuava a mesma. Mas agente tinha a imbecil idéia de querer crescer logo, e querer conhecer tudo. Mal sabia eu que crescer doía tanto assim. Se eu soubesse o quanto doi amadurecer e que para isso era preciso colecionar tantas cicatrizes no peito, eu soubesse teria aproveitado o máximo. Teria dado meu primeiro beijo naquela sala de aula escura, na hora do intervalo. Iria ate o parquinho de mãos dadas com o garotinho que gostava de mim. Eu teria dado balas para o meu primeiro amor. Se eu soubesse que seria assim, eu parava de chorar e correria atrás do meu primeiro amor. Sem medo das professoras da quarta serie. Se eu soubesse da dor que eu sentiria aos meus 16 anos, eu teria corrido atrás de tudo que hoje ficou pra trás. (Alinne Ferreira)
Mas nada volta, e se volta, sempre volta diferente.  

2 comentários:

  1. concerteza se eu soubece oke eu estaria passano hj em diia . eu teria aproveitado maaais meeeus 13 anoos...

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