é só mais letras.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A casa Amarela. parte II


 Estava tudo um pouco escuro por conta das cortinas ainda fechadas e o sol já indo embora, mas ali estava claramente a sala. Dois sofás verdes olivas antigos, paredes decoradas com um papel de parede florido. Uma mesinha de centro branca cheia de fotografias velhas, a escada estava descascada, como na primeira vez que estiveram ali.
-Como? – gaguejava ela parada no meio da sala, boquiaberta, com tantos detalhes intactos – quando você fez isso?
Pedro se aproximou por tras dela  -Comprei a cabana no ano passado! – sussurrou ele, com os braços envoltos ao corpo de Sophie – não estava igual como quando nos chegamos aqui, então mandei reformar com base nas suas fotografias. - ele pode notar um leve sorriso em Sophei, - Eu sempre vinha aqui quando não aguentava mais a dor – os braços dele foi lentamente com suas palavras virando o corpo de Sophie, aconchegando-a em seus braços. – precisei montar esse esconderijo, para que eu me lembre de que eu fiz tudo certo.
Os olhos dos dois se encontrarão e um silencio mórbido se fez na sala, eles podiam contar a batida do coração um do outro. Sophie ficou imóvel aos braços de Pedro, que por sua vez a abraçava forte. Ela não queria deixar aquele abraço, ela não teria forças. A impressão era de que havia acabado o oxigênio na sala, mas respirar já não era preciso. Agora a dor chegou, com força total. Pronta pra, dessa vez, destruir os dois corações. E eles sabiam disso, mas Sophie custava a acreditar.
-Dessa vez a dor vai parar- cochichou ela, quase sem forças.- Talvez fosse disso que precisávamos, do tempo!- Com o rosto afundo no peito de Pedro. Sem acreditar de que ela mesma havia acreditado em sua mentira.
Pedro a afastou de seus braços, a ponto de ver seu rosto. Ele já não continha as lagrimas, já não podia mais fingir que esta tudo bem, acabou toda essa mentira. E agora depois de dois anos, finalmente as mascaras caem.
-Sophie, -disse Pedro, com os olhos fixos nela- O tempo é algo ruim, ele me afastou de você. Então, por favor, não me permita te beijar, se você depois quiser dar um tempo nisso tudo!
Palavras já não são necessárias para ela, Sophie deixa sua bolsa cair, e o pega pelo pescoço e o beija, Pedro recoloca suas mão na cintura dela, mas elas não o obedecem, e acaricia todo o corpo de Sophia. Uma onda de êxtase inunda repentinamente a sala. Os beijos se tornam mais intensos e ardentes. Pedro a coloca em seus braços e sobe devagar as escadas.
No quarto, uma cama no centro, com lençóis brancos e pétalas. Sophie se lembra do quanto achava ridícula essas coisas, mas agora era diferente, as pétalas esperavam por ela.
Pedro a coloca na cama devagar, e com cuidado abre o vestido dela. E a beija no pescoço enquanto Sophie retirava sua camisa. Já não havia luz no quarto, o sol tinha ido embora, assim como as forças de Sophie. E durante toda noite foram só os dois. Sophie e Pedro.
De manhã Pedro se deu conta da bagunça, não causadas pelas roupas jogadas ao chão e nem pelo vinho nos lençóis. Mas sim por todos os estilhaços deixados dentro do seu peito, ocupando o lugar que assim seria de um coração. Sophie não havia mudado nada, Ela havia partido outra vez








Espero que tenha gostado amores, esse foi meu primeiro conto serio, e eu me dediquei totalmente a ele, bom isso não foi verídico, mas tinha tudo pra ser D:. ps.¹ Obrigada pelos 103 seguidores, isso não seria nada sem vocês. ps.² Porfavor deixem aqui a opinião sobre esse conto, e importante saber o que vocês acharam.

3 comentários:

  1. amei o blog *-* estou seguindo!
    se puder, segue tambem?
    http://camilafd.blogspot.com/

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  2. nossa muito muito muito mais muito interessante , pena ke a sophie dxo o pedro abandonado dinovo :/

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  3. muito legal vc esta de parabéns
    estou seguindo pf me segue tbm
    http://laryassiralferreiralopes.blogspot.com

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